fios de moradas

Teu semblante, imagem nas águas mansas,

Esquivo e revelado ao olhar sensível,

Ondulação tímida das águas que avanças,

Pulsa no peito, memória etérea e indizível.

Brota a planta líquida em chão seco e árido,

Nas águas me lanço, vislumbro tua presença,

Abraços desvelados, gestos retidos,

Sensação fugaz, ser que ecoa, fluência.

Desperto, asas de aço açoitam sem piedade,

Cômodo limitado, peso que oprime e guia,

Força enigmática ressoa, melodia da verdade,

Sabor amargo insinua, aroma da agonia.

Fome ancestral ressurge, voraz e serena,

Dor latente, o oceano condensa-se em gota,

Pesadelos me cercam, teia traiçoeira e plena,

Outra noite desabrocha, teia de sonhos que flutua.

Ao acordar, caminhos entrecruzam e se desfazem,

Labirinto de histórias entrelaçadas, enigma preciso,

Almas convergem, destinos que se conectam e desvanecem,

Em múltiplos pesadelos, nossa casa se ergue no impreciso.

Assim, entre teias de sonhos sombrios e translúcidos,

Nossa morada é erigida, densa e etérea,

No âmago dos pesadelos, somos forjados e intrincados,

Domínio da psique, onde o ser é infindável e necessário.

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Rosto teu, visagem na película líquida,

Esquiva e revelada à espreita lisérgica,

Ondulação trêmula da água inquieta,

Pulsa no peito, memória pulsante e caleidoscópica.

Planta líquida brota em terra semente,

Adentro as águas, tua silhueta cósmica,

Abraços abertos, gestos que o tempo bate,

Sensação fluída, um ser que insiste, mistério quântico.

Desperto, asas siderais chicoteiam impiedosas,

Quarto confinado, carga sufoca e se expande,

Força estranha ressoa, melodia psicodélica,

Sabor amargo se entrelaça, na mente dança.

Fome primordial ressurge, voraz e descontrolada,

Dor efervescente, o oceano em gota transmuta,

Pesadelos me envolvem, teia sinuosa e interconectada,

Outra noite eclode, emaranhado cósmico, a conjuntura.

Ao despertar, caminhos se cruzam e se bifurcam,

Labirinto de histórias entrelaçadas, enigma cósmico,

Almas entrelaçadas, vidas que se entrelaçam e se desatam,

Em múltiplos pesadelos, nosso abrigo é o abismo.

Assim, entre teias de sonhos alucinantes e confusos,

Nossa casa se constrói, densa e metamorfoseante,

No cerne dos pesadelos, somos forjados e difusos,

Domínio de horrores mentais, onde a psique é delirante.

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Rosto teu, imagem na película líquida,

Esquivo e revelado ao olhar pressente,

Ondulação trêmula da água inquieta,

Pulsa em meu peito, memória latente.

Planta líquida germina em terra seca,

Entro nas águas, tua silhueta etérea,

Abraços abertos, gestos que o tempo beca,

Sensação fugidia, um ser que persiste, mistério.

Desperto, asas de aço açoitam impiedosas,

Quarto exíguo, carga sufoca e oprime,

Força estranha, no peito ecoa, melodiosa,

Sabor amargo se insinua, na mente grime.

Fome ancestral ressurge, voraz e incontida,

Dor fervente, o oceano em gota se condensa,

Pesadelos me envolvem, rede traiçoeira e retida,

Outra noite se inicia, teia entrelaçada, a sentença.

Ao despertar, jornadas se cruzam e desatam,

Labirinto de histórias entrelaçadas, enigma denso,

Almas emaranhadas, vidas que se tocam e apartam,

Em múltiplos pesadelos, nossa morada é o suspense.

Assim, entre teias de sonhos sombrios e confusos,

Nossa morada se constrói, densa e insondável,

No âmago dos pesadelos, somos forjados e difusos,

Casa de horrores mentais, onde a psique é instável.

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Teu rosto, cicatriz na película aquosa,

No lago que o olhar apenas pressente,

Ondas trêmulas, espelham embaçada prosa,

No meu peito, o pulsar de um fio latente.

Planta líquida germina em memória seca,

Na água adentro, só tua silhueta se avista,

Abertos braços, abraços que o tempo sujeita,

Resta a sensação fugaz, de um ser que persiste.

E ao despertar, asas de aço me açoitam,

Quarto estreito, como carga a sufocar,

Força estranha, o peito em tormento ecoa,

Sabor amargo a se infiltrar e encantar.

A fome antiga ressurge, feroz e voraz,

Dor fervente, o oceano em gota retida,

Pesadelos me abraçam, em sua rede me traz,

Outra noite se inicia, entrelaçada e tecida.

Ao acordar, jornadas se cruzam, se entrelaçam,

Labirinto de histórias, enigma a desvendar,

Almas enredadas, vidas que se abraçam,

Em múltiplos pesadelos, é nosso lar a habitar.

Assim, entre teias de sonhos emaranhados,

Nossa morada se forma, sombria e densa,

No interior dos pesadelos, somos forjados,

Uma casa de horrores, onde nossa alma pensa.

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 13/08/2023
Reeditado em 13/08/2023
Código do texto: T7860787
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