Aniz Embriagante

E o poema sorveu da terra

e da relva verde

para nutrir a alma.

 

Desvelou seus sentidos

em cada verso.

Aniz embriagante,

esculpe o edifício das palavras.

 

E o Poeta acorda

em meio ã multidão

falando a língua do povo

brincando com o Feliz,

como se Nada houvesse

ao seu redor.

 

Perde-se na floresta

à procura de tonéis

de vinho envelhecido

e de um farol,

iluminando as profundezas

do abismo interior.

 

A Poesia chora

felicidades,

e a lágrima é vista

e aplaudida em pé

pelo Sol da manhã.