AUSÊNCIA

A crueldade dela é torturar à distância

E ser sorrateira na boca das manhãs

Sorrindo prazeres na malvadeza

De oferecer o veneno da ausência

Mas teu sequestro possui anuência

Divide o dolo do seu crime com a vítima

Esta que chora o peito em automaledicência:

Amar a quem lhe pratica covardias

com a faca do silêncio

Guillherme Sotero
Enviado por Guillherme Sotero em 11/08/2023
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