placebo divino

Não trema diante desse alto sereno

Tu sabes, mas ainda não entrou na porta –

Vinho em pauta, a cereja reluzente, um sol

Verde nas escadarias que leva ao cetro,

Sagrada é minha espera, tu sabes, tuas

Pernas empurra a terra quando anda – puderas - rio falasse tua língua

E deslizasse na película da água

As pedras rolassem da montanha

Tua boca as diria belas e endiabradas

Sequer um fauno que te ampare

A atmosfera pesa nessa terra

De noites iniciadas, de noites já guardadas como templo,

Onde dançarinas como tu, assopra a candeia

E o escuro preenche o espaço,

E nu, teu corpo branco e arejado – acenderia como viagem branca.

E os braços imaginários dos templários

teu corpo enquanto a melodia dos enfermos

- uma senhora varre o quintal e,

poeira nos fala das idades