a vida revivida
nas águas paradas, alumiadas pelas
Nódoa de luz e azeite, uma treva imemorial
Escorre pelas paredes do fosso, a verdade e
e a mentira se entrelaçam como se as palavras
não fosse de pedras abandonadas, mas de um
fervoroso esforço para uma serem outras - a fogueira -
no colo de um árvore que acorda cedo, enche o espaço
de sombras cambaleantes, quem é quem nessa zombaria
do espírito? Não há sermão nesse livro sagrado, nem a enferma
demora reduz a um instantâneo firmamento de estrelas, é vasto,
mas não é sonho temperado, que com as mãos estiradas
e trêmulas entregamos à joia pra a princesa mais preciosa,
durante anos fizemos desse embalo nossa morada,
íamos as feiras onde estreitos dormentes nos eram
oferecidos pelas estrelas da praça,
o vulto de uma experiência nos punha á beira
de um acorde de saltos perigosos, quem canta nas barras das saias,
nos becos onde portas de casebres, artefatos de uma luz fanha,
porta a porta pergunta pelos homens que sumiram,
nenhuma palavra esclarece nos esclarece do anonimato
quando pensamos na imensidão das coisas infames,
na dor que delas fazemos espinhaço para os próximos passos,
a agua, então parada, tremula e suas onde de desespero se
toma a base da montanha, no centro ela se juntam,
dali uma semente de uma planta adormecida.