promessas esquecidas

Quem de nós desceu primeiro a escada,

As saúvas grávidas de uma porta que já

Estava estilhaçada e seus cacos eram moradas

De maribondos, que as asas de uma montanha

Batiam por eles e carregava a poeira e suja a neblina

Desse tempo, aridez porque todos sabiam que

Qualquer hora, o barco acenderia suas orações,

cuja a chuva é tímida e indecente e a barriga das

Lagoas se abriam para receber com uma sede de

Sal, farelo, da corrida em caminhos esburacados,

Onde outrora, homens que se pensava honrados

Destruiu toda uma viela de esperança pintadas

Pelas mãos de uma virgem que quando nova

Perdeu os braços numa vertiginosa vontade de

Desabrochar, não, se duvidas pergunta a pedra,

não houve a festa, o encontro,

O tesouro não foi posto para que o povo pelo

Menos o invejasse, apenas se reunirão e usaram

Palavras que subiam pelas beiradas dos muros

E se apagava quando um bêbado virava um copo.

Sabíamos ali, que essa gente não cumpre promessas.