Marcas de guerra

Em cada precipício,

ela se salva

A cada desespero da dor que rasga a alma.

Ela se acalma

Canta canções de ninar para as suas feridas,

Seus pesares

Por que aprendeu a não tornar os outros tristes com as suas dores.

As cicatrizes se espalham por todo seu corpo, como se fosse um auto-flagelo de salvação, de sobrevivência.

A pergunta é: até quando a heroína vai sobreviver assim?

Viviane maria
Enviado por Viviane maria em 07/08/2023
Código do texto: T7855613
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