DROGA
DROGA
Ouço o silêncio
Da droga que grita
Desperta o cio
Da minha desdita
Me faz escravo alienado
Dum mundo inexistente
Em que deixo de ser gente
E passo a ser um desagregado
Mas compenso ser legalizado
E me enterro vivo
Sou apenas cativo
Meu norte
Apenas e só a morte
Deixo a outros a razão
Do protesto ou sanção
Afinal não bate mais
Meu coração