No Jardim da Alma Generosa

Em um jardim encantado, em plena primavera,

Habita um ser de nobre coração,

Homem que em sua alma há amor sincero,

Distribuindo-o sem hesitação.

Ele caminha pelos trilhos da vida,

Com passos leves e sorriso sereno,

Como um lírio branco em sua essência florida,

Espalhando afeto, benevolência e ameno.

Em seu olhar, um brilho cálido e terno,

Reflete o sol que aquece almas frias,

Na doçura do gesto, não há inverno,

Apenas florescimento de alegrias.

Ele dá sem pedir, acolhe sem esperar,

Como uma fonte cristalina e perene,

Seu amor é como um oceano a inundar,

Corações que encontram nele uma prece amena.

Nos momentos sombrios da existência,

Seu abraço se torna lenitivo e luz,

E sua compaixão, de rara essência,

Em cada gesto, se transforma em cruz.

Em cada ser que cruza o seu caminho,

Semeia flores, carinho e compreensão,

Como um regato de ternura e carinho,

Que acolhe almas em busca de consolação.

A doçura de seu ser é como uma brisa suave,

Afagando feridas, cicatrizando dores,

Como um poeta inspirado a compor seu enxoval,

De versos que encantam o horizonte em cores.

E assim, nesse jardim de almas generosas,

O homem esbanja amor com coragem,

Como um farol que ilumina mentes nebulosas,

Revelando a grandiosidade da bondade em miragem.

Oh, homem de coração aberto e vasto,

Que tua luz resplandeça eternamente,

Pois em teu gesto meigo e altruísta contrasto,

O simbolismo do amor que transcende.

E que na poesia da vida, em eterna rima,

Seja exemplo vivo de amor e compaixão,

Assim, esse jardim se torna um altar de estima,

Honrando a beleza do nobre coração.

Bernardo Reis
Enviado por Bernardo Reis em 02/08/2023
Código do texto: T7852129
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.