No Jardim da Alma Generosa
Em um jardim encantado, em plena primavera,
Habita um ser de nobre coração,
Homem que em sua alma há amor sincero,
Distribuindo-o sem hesitação.
Ele caminha pelos trilhos da vida,
Com passos leves e sorriso sereno,
Como um lírio branco em sua essência florida,
Espalhando afeto, benevolência e ameno.
Em seu olhar, um brilho cálido e terno,
Reflete o sol que aquece almas frias,
Na doçura do gesto, não há inverno,
Apenas florescimento de alegrias.
Ele dá sem pedir, acolhe sem esperar,
Como uma fonte cristalina e perene,
Seu amor é como um oceano a inundar,
Corações que encontram nele uma prece amena.
Nos momentos sombrios da existência,
Seu abraço se torna lenitivo e luz,
E sua compaixão, de rara essência,
Em cada gesto, se transforma em cruz.
Em cada ser que cruza o seu caminho,
Semeia flores, carinho e compreensão,
Como um regato de ternura e carinho,
Que acolhe almas em busca de consolação.
A doçura de seu ser é como uma brisa suave,
Afagando feridas, cicatrizando dores,
Como um poeta inspirado a compor seu enxoval,
De versos que encantam o horizonte em cores.
E assim, nesse jardim de almas generosas,
O homem esbanja amor com coragem,
Como um farol que ilumina mentes nebulosas,
Revelando a grandiosidade da bondade em miragem.
Oh, homem de coração aberto e vasto,
Que tua luz resplandeça eternamente,
Pois em teu gesto meigo e altruísta contrasto,
O simbolismo do amor que transcende.
E que na poesia da vida, em eterna rima,
Seja exemplo vivo de amor e compaixão,
Assim, esse jardim se torna um altar de estima,
Honrando a beleza do nobre coração.