Bateste tanto o martelo...

Bateste tanto o martelo

Bateste tanto, tanto

Como gazela, o lápis corre

Nas notícias de um dia sem fim

De muito Sol e calor é a previsão

Mas o velho ogro pede o frio.

Fatigada e sôfrega você está

O labor cansa pela longevidade

Tens u’as linhas me esperando hoje

Mas o telefone não toca

A música que não tocaste no rádio

Deixa-te num vazio preenchido pelo Sol

O tubo de cola de ponta cabeça

Um canto geral foste pedido

Perdido feito nuvem colada no céu

E dizem-te que esse é o clima

Quanta espera, quanta demora,

Bate, bate, bater, bateste

É mais uma voz que se cala.

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 25/03/2005
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