Eu me agarro

Ao tronco antigo,

secular.

arvore frondosa,

gotículas seiva

nas asas. 

Destino atado

Da memória ,

das vitórias

De um tempo antigo.

Ele viu guerras, sem 

Sair do lugar.

Frágeis asas tenho

Para voar

no tempo

Contentamento.

Um vôo surdino, 

Quieto,

o tronco da vida 

Inerte...

Caule e seiva.

Delírio...

Batem aguas em 

rochedos

Apelo

mas é  na raiz

Que pouso minhas asas

viagens

Pelo sublime

amanhecer.

Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 02/08/2023
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