Despedida
Nas sombras frias da partida avante,
A dor, qual pranto, verte em gotas d'água.
O adeus, que o peito aflige e desencanta,
É a navalha que a alma corta em mágoa.
Na despedida, lágrimas se embalam,
Ecoando tristezas no meu ser.
Como as aves que ao vento se desgarram,
A saudade no peito vem nascer.
E a despedida, amarga como fel,
Deixa no coração um vazio cruel,
Como o inverno que o frio traz consigo.
Mas na partida, há um fio de esperança,
Que o tempo e a distância não alcança,
Pois o amor é imortal, mesmo sem abrigo.