Despedida

Nas sombras frias da partida avante,

A dor, qual pranto, verte em gotas d'água.

O adeus, que o peito aflige e desencanta,

É a navalha que a alma corta em mágoa.

Na despedida, lágrimas se embalam,

Ecoando tristezas no meu ser.

Como as aves que ao vento se desgarram,

A saudade no peito vem nascer.

E a despedida, amarga como fel,

Deixa no coração um vazio cruel,

Como o inverno que o frio traz consigo.

Mas na partida, há um fio de esperança,

Que o tempo e a distância não alcança,

Pois o amor é imortal, mesmo sem abrigo.

Bernardo Reis
Enviado por Bernardo Reis em 02/08/2023
Código do texto: T7851951
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