Quarto dos fundos [Relatos não poéticos, da minha poesia]
Bom, o ano era 1992!
Eu um menino de 5 anos
Morava num palacete,
Vestido de amarguras,
Minha mãe sempre lavando,
passando (...) Me sentia um profano
Na casa dos ricos patrões!
Minha progenitora com sorte!
Me deu um educação exemplar!
O problema era ficar tresloucado,
num habitat, que não era meu lar!
O dia mais incrível:
Ganhei brinquedos usados!
Para mim foi um dia feliz
E bem que quis!
Contar - lhes tudo isso...
No quarto dos fundos onde
morava na casa dos ricos - avistava os livros!
Tão distantes para mim...
Um dia ganhei um infanto juvenil;
Guardo até hoje, mesmo depois de 30 anos...
E hoje! Eu tenho alguns que eu mesmo escrevo...
Minha poesia é triste!
Não contei tudo ainda que nela existe...
Mas de uma coisa eu sei!
O dia que, o livro da mão do rico
caiu em minhas mãos; se fez luz em meu viver.