MACONHA
Francisco de Paula Melo Aguiar
Não a droga que te viciaste.
Para cavar tua sepultura.
Sepultando sonho e comprando desgaste.
Colhendo o mal criatura.
Não importa o nome da droga.
Se forte ou fraca criatura.
Liberta-te do vício e da toga.
Do estado de loucura.
Vencer antes que o monstro te arraste.
Para o submundo do crime.
Para não ser careta te entregaste.
A falsa felicidade do regime.
Pare! Olhe e escute!
Há tempo de sobra ainda.
Em vez de te a droga sepulte.
A tua vida livre é mais linda.