A taça
A taça meio vazia
Na mão bêbada
Pende para frente
Sem derramar .
Cada gole é um
Dado viciado para
A fortuna de uma
Consciência vacilante
A poeira antiga
Dos móveis
Destoam da sala
de mesa cara.
Um vinho rico
Em cristal
Despenca
Da mão desacordada
Se derrama no chão
Inunda sala como um
Copo de água com sal
Sem identidade
No carpete agora
É só mais um
incomodo,
Infortúnio
Não há lamentação,
se quebra
ninguém escuta
Nem o bêbado, só queda