Começo do fim
Putrefação da língua maldita
Olhares julgando o rastejante
Seu crucifixo não intimida
Sua oração suja pulsante
Mostrando um ódio
Tão categórico
Nem parece tão podre
Subindo no pódio
Finge tão mal
Enforcando o ócio
Fingindo ser santo
Nada vale mais
O plástico asfixia
Baforando aguarrás
Pagando anistia
Se afoga em notas
Comendo garrafa pet
De couro suas botas
De pele seu quepe
É o começo do fim.