A POESIA E EU

O velho hábito da escrita me salvou.

Do quê?

E eu respondo, de mim mesma.

Cada verso escrito e cada poesia dita foram como bálsamos para a cura das feridas mais internas.

A poesia me salvou da monotonia do cotidiano.

Ela foi uma sábia senhora embalando meus sonhos com suas mãos senis e tecendo em suas grossas veias minha solidão crescente. Se não fosse tua agradável companhia eu de fato teria sucumbido.

Cada página esculpida é a demonstração sólida do meu ser.

A poesia e eu somos velhas companheiras dançando na corda bamba da vida.

Josih Romano
Enviado por Josih Romano em 29/07/2023
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