Vontade perversa,
Destruir o tempo,
salvar minha vida.
Os ponteiro deste
Relógio...
Este algoz do
Meu existir
persiste...
Num interrupto bailar
De horas...
Para!
Deixa eu respirar...
Ar puro, uma candura,
Um alento.
Indecifrável tempo
Que insiste, me perturba,
Me faz gigante e
Pequena.
No decorrer das horas,
Instantes que voam
Nas asas de um
Pássaro ... Percurso
Da manhã ensolarada
A noite fria...
Eu amanheci em flores.
E neste poente que
Rastejante, vivo
Num relógio em
Desconstrução .
Passado e presente,
Se confundem.
Ah, derradeira hora!
Venha a noite...
Céu da boca estrelado.
Da infinita hora...
Em que parti!
Leia meu Bom Dia:
Um café
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