Vontade perversa,

Destruir o tempo,

salvar minha vida.

Os ponteiro deste

Relógio...

Este algoz do 

Meu existir

persiste...

Num interrupto  bailar

De horas...

Para!

Deixa eu respirar...

Ar puro, uma candura,

Um alento.

Indecifrável  tempo

Que insiste, me perturba,

Me faz gigante e 

Pequena.

No decorrer das horas,

Instantes que voam

Nas asas de um 

Pássaro ... Percurso 

Da manhã ensolarada

A noite fria...

Eu amanheci  em flores.

E neste poente que 

Rastejante,   vivo

Num relógio em

Desconstrução .

Passado e presente,

Se confundem.

Ah, derradeira hora! 

Venha a noite...

Céu  da boca estrelado.

Da infinita hora...

Em que parti! 

 

 

Leia meu Bom Dia: 

 

Um café 

 

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Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 29/07/2023
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