O ALARIDO

Francisco de Paula Melo Aguiar

O alarido que vem da rua.

Tem de sobra sentido.

O povo está faminto criatura.

Desempregado, carente e sofrido.

A bolsa tudo não cola.

É esmola do amansa leão.

Que não enche a sacola.

De carne, arroz, feijão e pão.

A ilusão nacional.

De que o povo é feliz.

Onde todo mundo é igual.

A amor de cabaré por meretriz.

Enquanto o povo não acorda.

A política é a mesma de sempre.

Quem manda aperta à corda.

Da ideologia do dependente.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 28/07/2023
Reeditado em 28/07/2023
Código do texto: T7848080
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.