A mulher enganosa e a virtuosa
No véu das sombras, oculta e misteriosa,
surge a mulher enganosa, sedutora e astuta,
Entre sorrisos doces, a alma ardilosa,
esconde o engano e a lágrima dissimula.
No olhar, um brilho que cega e apaixona,
como um feitiço que ao coração subjuga,
Mas sob a beleza, a miragem que aprisiona,
um jogo sutil que a esperança suga.
Como um rio sereno, por fora esplendoroso,
mas por baixo das águas, correntes traiçoeiras,
Assim é ela, nesse mundo enganoso,
ocultando o mal nas artimanhas sorrateiras.
Palavras suaves, promessas tentadoras,
tudo serve ao seu intento ardente e ardil,
Enredando corações em suas tramas sedutoras,
enquanto na sombra, oculta o que é hostil.
Ah, mulher enganosa, tu te teces na trama,
e em teus véus, nos enredamos em sonhos,
Mas ao despertar, percebemos a lama,
da tua falsa beleza, dos teus artifícios medonhos.
Mas ainda que pareça fragil em seu doce olhar,
não subestimes o quanto é forte e capaz,
Pois a mulher verdadeira, sem enganar,
é força, amor e coragem em sua plenitude e paz.
A verdadeira mulher, sublime e formosa,
é aquela que com sinceridade e compaixão,
Enfrenta o mundo e as tormentas vigorosas,
deixando no caminho, marcas de superação.
Portanto, não te iludas com a ilusão,
da mulher enganosa que só traz dor,
Pois a verdadeira beleza está na união,
da autenticidade que enlaça o amor.