Vó Altamira - Vô Severo
Na casa de meus avós pra dormir a gente embola
Tem gente pra todo o lado, mas ninguém arreda o pé
Dorme no chão lá da sala na cozinha e no sofá
Só não dá pra ir embora de tanto amor que há.
Tem capricho na cozinha, a minha vó Altamira
No terreiro tem as flores, que o visitante admira
A banana ela cozinha, o doce a preparação,
Não dá pra comer só uma, pois é muita tentação.
Tem doce de figo pra genro, de laranja pra quem gostar,
Tem feijão de todo tipo, Inteiro, bem temperado,
Batido que o neto quer.
As frutas na prateleira, avisam quem vai chegar,
É tanto carinho pra todos, como é bom estar por lá.
Deslizam como manteiga, as chaves que o meu avô faz
São melhores que as novas, nisso ele é muito capaz.
O capricho é garantido, a perfeição é uma arte.
Não peça tudo na hora, esperar também faz parte.
Renato Paes
Jan/2001
Na casa de meus avós pra dormir a gente embola
Tem gente pra todo o lado, mas ninguém arreda o pé
Dorme no chão lá da sala na cozinha e no sofá
Só não dá pra ir embora de tanto amor que há.
Tem capricho na cozinha, a minha vó Altamira
No terreiro tem as flores, que o visitante admira
A banana ela cozinha, o doce a preparação,
Não dá pra comer só uma, pois é muita tentação.
Tem doce de figo pra genro, de laranja pra quem gostar,
Tem feijão de todo tipo, Inteiro, bem temperado,
Batido que o neto quer.
As frutas na prateleira, avisam quem vai chegar,
É tanto carinho pra todos, como é bom estar por lá.
Deslizam como manteiga, as chaves que o meu avô faz
São melhores que as novas, nisso ele é muito capaz.
O capricho é garantido, a perfeição é uma arte.
Não peça tudo na hora, esperar também faz parte.
Renato Paes
Jan/2001