O PESO E A RECOMPENSA DA LIDA!
Não, não, não!
É claro que eu não quero mais
Sentir saudades de você!
Não quero nem mesmo lembrar
Da falta que me fez e faz,
Sempre que estás distante!
E, até podes pensar que eu seja
Mais um ciumento doentio!
Não, não... É que eu não me afeiçoou
A sofrer mais uma vez!
Chega, chega de tanto sofrer!
Em meu viver todos os dias
Foi e serão sempre de lutas!
Nem mesmo sei dizer se alguém,
Alguma dia sorriu para mim...
E lembro que, os raros sorrisos
Que me ofertaram, foram punhaladas,
Tão, mais tão lancinantes...
Que meu corpo todo agora estremece,
Só de lembrar o quanto sofri, lutei, luto...
Mas, quem reconhece!?
E inda estou e continuo na lida,
Pois para mim é impossível parar!
Não, não... Inda não vi o fio de luz
A iluminar o túnel escuro da minha vida,
Que necessita sempre do dia claro.