MAIS UMA DE AMOR.
Em evidências
O amor bate na lata,
Toca a poeira e escala
A montanha gestada.
O amor é trem bala,
Nas curvas rodovias do coração.
Bate nas beiradas, toca fundo,
Eriça os pelos da imaginação.
Os dias não passam, ficam frios,
Embaçam as telas, aglutinam os átomos,
Congelam as ires, tudo perde o embalo,
Quando o amor fecha as portas.
Quando o amor impaca,
As aves não pousam nos galhos,
As noites não tem estrelas,
Os rios não têm cascatas.
Tudo passa a ser nada,
Quando o amor fecha as portas,
O corpo fica letárgico,
E a alma desinluvada.