Atroz

O mundo em que alguém

É capaz de ganhar milhões

Enquanto outros batalham

Por parcas moedas

Ecoa a guerra

Nos lares, quintais

Trombetas choram

A paz derramada

O peito arde, mordida atroz

Os urubus me açoitam

Inventam dízimo

E mais qualquer porcaria

Não procuro mentiras

Deixo que se iludam

A sugar a minh'alma

Até que nada se esprema

Diogo Nascimento Oliveira
Enviado por Diogo Nascimento Oliveira em 22/07/2023
Código do texto: T7842905
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