O(A) PSEUDO(A)
Francisco de Paula Melo Aguiar
O (A) pseudo(a) não cria.
Vive para copiar.
Assim tudo copia.
Sem nada pesquisar.
Se apresenta como autor(a)
Da terra até o firmamento.
Psicopata ardil iludidor(a)
Vilã(o) no argumento.
É vítima sem causa a pedir.
Manipulador(a) profissional.
Verdadeiro(a) xarope elixir.
Última trombeta sepulcral.
Faz parte da novela.
Da vida humana.
Não apenas na tela.
Imprevisível e tirana.