Dá-me a tua mão

Dá-me a tua mão

Dá-me a tua mão e envolve-a comigo

Não estás só, sente esta pulsação de quem é amigo

Ergue os olhos ao Céu tão azul e imaculadamente bonito

Entrega o sofrimento teu ao Divino que Ele ouve o grito

Dá-me a tua mão que a minha está aberta para te acolher

Dela nascem flores quando das tuas lágrimas chover

Uma floração cheia de perfume leve e esperançoso

Uma aragem suave como carícia de um vento sedoso

Dá-me a tua mão que a tristeza não tem vitalidade nem raízes

Somos momentos, e neles tantos que ganhamos do nada assim felizes

Sabes, tudo é belo e grandioso se os teus olhos assim o quiserem

Nada como o ar puro silêncioso para convidar as felicidades que vierem

Dá-me a tua mão e ouve as palavras que te dou como quem te beija no rosto

Guarda-as no coração com o silencio que sou e que seja a teu gosto

Luísa Rafael

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Porto, Portugal

Luísa Rafael
Enviado por Luísa Rafael em 21/07/2023
Código do texto: T7842408
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