Cotidiano de Risco

Coisa que nos deixa feliz é navegar

Singrar contente os rios, lagos e mar

Sentir a brisa nos cabelos, sem atinar 

Para o risco iminente do barco afundar

Deus não proveu o homem com asas

Mas dele não tirou o sonho de voar

Então, engenho humano criou a nave

Que assim como ave, flutua pelo ar

Confrontos armados alvejam cidades

Opondo soldados às hordas bandidas

Expondo o peito de um povo assustado

Ao trágico acaso de uma bala perdida

As pessoas nas ruas, avenidas e estradas

Desafiam a ameaça veloz e imprudente

Que, nos colhe, às vezes, ainda jovens

Ao infortúnio de um trágico acidente

Nessa sociedade é cravejada de riscos

Atropelamentos, quedas, balas perdidas

Pratique um abraço, uma mão estendida

Pois, cada partida pode ser a despedida