O POEMA PERTINENTE

A pertinência pertence ao outro,

não há nada que me pertença,

tudo é juízo, tudo é sentença,

do ralo, do raso, do absorto,

da parte que parte do todo,

do abecedário ao poema,

dos números primos

a hipérbole equilátera,

do amor ao próprio jogo,

tudo depende de ser pertinente,

nada há de inteligente

em observar a luz do fogo!

Diego Duarte
Enviado por Diego Duarte em 19/07/2023
Código do texto: T7840868
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