Pela janela do carro
No banco de trás, em uma viagem qualquer, que a muito foi abandonada pelas memórias.
Lembro, de olhar o céu azul mar, que cantava histórias de algodão borrado, com monstros, bruxas e princesas.
E eu sonhava ali, rimava canções de pensamento.
Antes, eu via heróis, agora na escuridão, me pergunto se vai chover.
Imagino botar óculos infantis, só pra assistir de novo o balé das nuvens pueris, que acalenta o sorriso de uma criança feliz.