Pela janela do carro

No banco de trás, em uma viagem qualquer, que a muito foi abandonada pelas memórias.

Lembro, de olhar o céu azul mar, que cantava histórias de algodão borrado, com monstros, bruxas e princesas.

E eu sonhava ali, rimava canções de pensamento.

Antes, eu via heróis, agora na escuridão, me pergunto se vai chover.

Imagino botar óculos infantis, só pra assistir de novo o balé das nuvens pueris, que acalenta o sorriso de uma criança feliz.

Paulo Alcides
Enviado por Paulo Alcides em 17/07/2023
Código do texto: T7839171
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