Deitei versos,

Suavemente,

Numa lousa 

Em branco...

Em pedaços, 

De uma alma

Sofrida...

De um peito

Que arde,

Mãos trêmulas,

Mente confusa,

Suave entardecer.

Versos calados,

Adversos...

Sem culpa.

Na ilusão,

Que levantasse

Vôo,  preciso,

Inexato...

E  brotou

Um dia,

Poesia, sina,

Do labutar,

Onde mora,

Arrefece,

O meu coração! 

 

Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 15/07/2023
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