Dos tempos de cisternas secas
Andei um tempo de cisternas secas
e inflorescências nos remos das mãos...
Joguei fora o cinzel
e cismei por baús cheios de nadas
que pudessem me esconder de mim mesma...
Anoiteci e me fechei em portas e cadeados
por pura convicção de assim me prender
ao sem sentido da vida...
Foi então que o sol me achou.
Viu minha escuridão e voltou seu facho resplandescente de luz
para acordar meu riso e alegria de viver...
Ainda não entendo o todo da generosidade
e grandeza da vida,
mas sinto suas asas abertas em meu coração...