Concreta...
Catorze do mês sete de dois mil e vinte e três
Dia este empobrecido ficando sem vocês
Lagartos adormecidos na casota,
Onde ficam esperando o seu acordar!
Raios e rabiscos se fazem escoar,
No trinca de uma gaita se entoa melodia...
Quanta saudade tenho do meu sonhar
Esfria minha alma a cada dia!
Espero por vós aqui no silêncio,
Sentada ou em pé até chegar o dia
Retrato aquele que será eterno
Nos meus braços a vida com alegria.
Beijos tantos sim darei na chegada
Meus braços a vós se abrirão
Envoltos na cinta do amor fadada
No meu pescoço barrado ao coração.
Luísa Zacarias
14-07-23