Entre fios
O passado me assombra como
um espectro negro a me seguir
sempre que me coloco em frente a luz
Que queima em óleo gorduroso
Em uma lamparina segurada por um
Eu distante.
Me conforta saber, que ainda há o
Depois, aconchegado nós braços
Do futuro
Um futuro de lã ruiva,segurado
Na mão de uma Moira qualquer,
De unhas grandes e movimentos pueris
Até o dia que fio irá se romper
E sem saber eu me ponho a morrer
Em sonhos juvenis