Rotina
Café e dados
Lances de escada e passos descuidados
Um sol ardente e caminhos esburacados
Os homens que aguardam para serem enlatados
As janelas abertas e os cabelos bagunçados
Um tráfego lento e motoristas estressados
Buzina, vento e poeira
Alarmes que avisam estudantes atrasados
Mochila nas costas e semblantes cansados
Uma quase alegria por mais um checkpoint alcançado
Mil combinações e mais um coração desperdiçado
Retornando à partida, bato na porta do alívio
Finalmente de volta à minha prisão sem grades
Onde converso com os que permanecem calados
As pilhas de caixas e os livros enfileirados
Uma voz que canta anti os instrumentos desafinados
Risos de tristeza estampados nos porta retratos
E uma mesa vazia onde se sentam os condenados
Por um momento, paralisando o tráfego de pensamentos confinados
Riscando os pratos, sedentos e desesperados
Antiguidade é posto, já diziam os antiquados
Me ponho em ponto morto, assim seguindo os que estão parados
Limitados pela falta de conexão
Cortinas fechadas e segredos de estado
Contando filas de ovinos em mais uma noite acordado.