Ao descer as escadas
Da vida...
Recolhendo destroços de um coração partido ,
Uma única centelha de
Uma respiração contida.
Repouso final, imortal.
A alma canta, sonora,
De um passado presente, vivo a pulsar.
Desço mais um pouco,
Já não posso ver,
um instante no futuro,
Incerto...
Pouso mais uma vez,
na chama que queina,
Minhas mãos, ressequida.
Frágil testemunha do tempo.
A escada parece mais longa, íngreme.
Desconexa e incerta.
Levará a um mundo
sem ilusão...
Daqui espero com exatidão.