Parte de mim, não enxerga o dia claro,
Outra parte embaçado.
Penumbra do tempo.
A meia luz vou vivendo,
esta vida desalhiada.
Uma névoa se vez diante dos meus olhos...
Meia lua no céu, é só uma fase, minguante.
Uma sombra se tornou o sol da minha noite.
O vítreo cracrelado, reluz, insistente e audaz.
Uma tênue linha me prende ao existir.
Caro leitor, tenho asas para voar, mas estão partidas, ressequidas.
Chegou ao fim, voos infinitos.
Só uma sombra ficou do lírico eu, que resiste, sorrateiro...
Caiu a noite, e nem percebi, que não estava mais aqui!