Eu me vejo, diante
Do mar... intempéries,
obstáculos do tempo.
Perdida, sozinha,
Sobre a frágil ponte
Entre o ser e o querer.
Sou pura magia, de tantos degrau escalados.
Eu quero mais.
Um pouco de plenitude,
De harmonia... com o mar... concórdia!
Quero o que prateia a lua... O que aquece o sol.
Sou ferida pela flecha,
chamejante, cíclica,
Abatida no coração.
Quero apenas estar,
Diante das ondas, que batem na areia...
Pés fincados, deixando a água molhar...