Úbere celestial

creio existir um mamífero supremo

não desmamado para todo o sempre

que em sua una e infinita elegância

traje a mais secular das vestimentas

que enche de luz viva o seu âmago

e o mantém misturado à escuridão

pra que caminhe em espiral segredo

e ascenda às sagradas tetas celestiais

de onde verte, intensa, a Via Láctea

e as chuche, divina e diuturnamente

até que se farte e até que lhe escorra

nos tão distantes cantos da sua boca,

sim, eu creio!

-- esse poema foi publicado em meu blog pessoal (https://antoniobocadelama.blogspot.com/) em 12/7/23 --

Antonio L
Enviado por Antonio L em 12/07/2023
Reeditado em 13/07/2023
Código do texto: T7835239
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.