Vejo das janelas dos olhos,
uma lua gelida, que me chama, diz que é hora de ir... voltar pra casa.
O véu da noite encobre
Rasos d'água, a insistência em ficar.
Extingue-se, obscura,
A chama do alvorecer,
Pálidas lembranças do que não volta mais.
Lúgubres dias do agora,
Vestem -se de negros tons do carvão lunar.
Pois bem, enturvada lua,
Sou notívago ser arrastando correntes, do existir... A pena cai !
Um negrume som no mar,
É esperança de ver o sol nascer, por mais uma vez.
Das janelas dos meus olhos, o véu da noite, brisa suave, cai uma lágrima apenas!