Dia seguinte
Ao acordar, percebo que há muito o que recordar
Tem muito de você por aqui
As paredes tem memórias e os objetos contam histórias
Tudo isso me invade e o peito me aperta
A saudade bate: a cabeça gira e o estômago, num embrulho, se abate
Porque a gente nunca acerta?
Parece que mais triste que te esquecer é ter que aceitar a necessidade de perder
Aquela lembrança me invade
Cá temos nos outro retrato da saudade
Mesmo que eu estivesse a me queixar
Eu ainda não tava pronta pra te deixar