ROBÔ
Há momentos que eu me pergunto
Quem sou?
A mesma rotina,
Com o despertar do despertador.
É madrugada,
Já estou a imaginar o que fazer.
Não há outro jeito,
A não ser levantar e recomeçar.
Tornei-me um robô,
Sempre no piloto automático.
Oro e agradeço ouvido um cantochão.
Abro a porta e olho para o infinito.
Algumas estrelas ainda brilham,
Pego a mochila, saio correndo,
Pedalando contemplo o nascer do sol,
Seus raios iluminando o nosso planeta.
O dia transcorre
Às vezes manso ou agitado,
Sinto saudade de quando eu era
Alguém de verdade,
Com menos cobrança,
Não exigindo que eu fosse perfeita.