ROBÔ

Há momentos que eu me pergunto

Quem sou?

A mesma rotina,

Com o despertar do despertador.

É madrugada,

Já estou a imaginar o que fazer.

Não há outro jeito,

A não ser levantar e recomeçar.

Tornei-me um robô,

Sempre no piloto automático.

Oro e agradeço ouvido um cantochão.

Abro a porta e olho para o infinito.

Algumas estrelas ainda brilham,

Pego a mochila, saio correndo,

Pedalando contemplo o nascer do sol,

Seus raios iluminando o nosso planeta.

O dia transcorre

Às vezes manso ou agitado,

Sinto saudade de quando eu era

Alguém de verdade,

Com menos cobrança,

Não exigindo que eu fosse perfeita.

Marízia Magalhães
Enviado por Marízia Magalhães em 11/07/2023
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