A mente oscila, frágil
Entre estar presa, estar
liberta...
A liberdade permite voos altos
Presa às inconstância
Da vida...
Permito um vôo ainda,
Seguro firme a ancestrais percursos,
lendas e mitos...
O corpo rígido teima,
Não acompanha a mente,
Sanidade e percurso,
Falta-me o ar.
Das intempéries da vida, doce ilusão.
Estou presa? Estou livre? Afinal de contas,
sou pássaro numa gaiola, que resiste ao vôo, indeciso...
Mente que corre com lobos na floresta densa.
Corpo, inexato, dentro da grades, um sopro...
Na dicotomia do ser,
Tenho uma lua no céu,
Outra no mar...
Mudam as fases, mas
Continua lá.
Preso o corpo, livre a mente, independe, das vicissitudes da vida.
Carrego comigo, o dom
De oscilar...