Asas da Emoção
Diante de meus olhos se enfurece a tempestade
Gritando ao meu receio a dolorosa verdade
Ao mesmo tempo minhas dúvidas amadurecem
Causando n’alma a dor que as feridas não esquecem
Há tempos venho fugindo dos ventos cortantes
Mas a velocidade infinda, rasga sem dó em instantes
Penetrando o medo da consequente falha
Arruinando a vontade de vencer a batalha.
Tão comum aos olhos da dolorosa ânsia
Desencoraja, assim, a infindável Esperança
Quebrando o limite da razão
E pairando sobre as asas da emoção.
Fabiano Fernando,
Recife, 10 de Julho de 2023.