De repente, me vejo nas recordações da memória,

Minha história contada em versos, prosas, retratos e canções.

Emoções divididas ao longo dessa árdua travessia que é a Vida.

O tempo que éramos crianças, quantas esperanças tínhamos?

A Paz mantínhamos em nossas saudáveis brincadeiras,

Falávamos, sim! Grandes besteiras... e ríamos uns dos outros.

Era saudável viver.

Hoje tudo virou mimimi,

Tudo se encheu de armas,

Adolescentes tirando a vida de adolescentes.

O tempo passou! Será que o amor, também passou?

Hoje nada podemos dizer, fazer, escrever,

Tudo tem processo, a vida se tornou irritável.

E, os meus medos se tornaram reais.

Hoje a distancia entre filhos e pais se debruça a além da dobra do tempo.

Cada um não mais se respeita, e a dor fica no pensamento.

Vinganças acontecendo, dia a dia.

Crianças, não levam mais seus lápis e cadernos, comprados com suor pelos seus pais,

Mas, levam armas, para eliminarem os colegas por excesso de brincadeira, 

O tal do bullying, que se fosse assim, eu hoje não estaria aqui.

Magrela, dentunça, dente de Mônica, vara de virar tripa....e outros mais.

Como as freiras do colégio São Noberto que em 1972/73,

Dizeram, que era eu retardada.

Hoje a retardada conta histórias, vive em suas memórias a Emília de Lobato.

Ou o sonhador Visconde de Milho de Sabugosa, cientista e lunática.

O tempo passa, nos ensina.

Mas, ainda assim, a menina que sempre sonhou está dentro de mim,

Se questionamdo onde que realmente erramos para o mundo está chato assim?!!!

Teka Mendes Castro
Enviado por Teka Mendes Castro em 09/07/2023
Código do texto: T7832938
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