QUINHÃO!
Não, não, não!
O que é que eu faço,
Agora que não tenho o seu abraço,
O aperto quente das tuas mãos,
Os teus olhos lindos diante dos meus!
Quem um dia me amou... Partiu
E me deixou tão só!
Contemplo o nascer do sol e o crepúsculo,
Como sinal do amanhecer e anoitecer.
Onde amizades não são mais iguais,
Apenas jogos mesquinhos de interesses escusos!
E sinto não mais fazer sentido
Minha estada em quaisquer quinhão!
Onde o material prevalece sobre o espiritual,
Mesmo que de forma aparente!
Mas o certo é que estou só...
Comigo só a lembrança de você!
Que de forma fugaz,
Como lampejo em minhas emoções...
E de certa forma, me dá um alento,
A motivação para viver apenas mais um dia!
Até o dia próximo da minha partida.