QUINHÃO!

Não, não, não!

O que é que eu faço,

Agora que não tenho o seu abraço,

O aperto quente das tuas mãos,

Os teus olhos lindos diante dos meus!

Quem um dia me amou... Partiu

E me deixou tão só!

Contemplo o nascer do sol e o crepúsculo,

Como sinal do amanhecer e anoitecer.

Onde amizades não são mais iguais,

Apenas jogos mesquinhos de interesses escusos!

E sinto não mais fazer sentido

Minha estada em quaisquer quinhão!

Onde o material prevalece sobre o espiritual,

Mesmo que de forma aparente!

Mas o certo é que estou só...

Comigo só a lembrança de você!

Que de forma fugaz,

Como lampejo em minhas emoções...

E de certa forma, me dá um alento,

A motivação para viver apenas mais um dia!

Até o dia próximo da minha partida.

Claudio Dortas
Enviado por Claudio Dortas em 08/07/2023
Código do texto: T7832402
Classificação de conteúdo: seguro