Voo poético da liberdade
Voo poético da liberdade
Abro as asas elegantes de plumas leves
Em rasgos de brumas de nevoeiros alegres
Atravesso o infinito que em instantes se dissipa
Em voos rasantes de forma expedita
Escorrego em sopros etéreos de doces ventanias
E levo os mistérios das curiosidades e fantasias
Acredito que Deus me segura as animosidades e vigia
Nos céus onde grito à procura das felicidades em sintonia
Quero apenas uma haste florida em que chilreo um cântico
Nas manhãs serenas em devaneio feliz e romântico
A paz de uma árvore erguida numa raiz de segurança
De folhagem verdejante em carícias amenas de brisas de esperança
Um espaço silencioso onde me encolha nas dores
Num abraço carinhoso onde vivem os meus amores
Uma prisão emocional em que pereço com a chave da liberdade
E me viro ao avesso numa suave e sentimental saudade
Luísa Rafael
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Porto, Portugal