Consciente


Na delicadeza das minhas mãos...
na suavidade do meu olhar
com a mão na consciência
bem consciente
de tudo o que sou e faço!.

Com os anos passando
me refaço,
me estabeleço,
eu cresço
em movimentos isolados...
Eu me denuncio
e deslindo
diante de uma certeza
tão absoluta
que a tudo eu renuncio...

Minha mente que não desarma,
mas desalinha-se
confunde-se,
desarticula-se,
e segue no alvorecer
amando e querendo
apenas viver...

Quem me dera ser nuvens,
sem destino,
sem desatino,
indo pra onde quiser,
sem pressa,
sem cobranças,
como a vida de mulher...