Elogio à Metáfora
Tu és a mais bela das figuras
Seiva de meus pensamentos
De todas, a que mais fulgura
Meu oásis de contentamento
Tu és profusão de magia
Eu não me canso de te admirar
Tu opulentas a poesia
Dela, és a pedra angular
De ti pode nascer o amor
Desabrochando voluptuosidade
Ó, musa do criador!
Gozo de fertilidade
Na morada de minha Terra
És minha eterna namorada
E a zelação quando se encerra
É só saudade enamorada
Tu vais, fica um dó
Tu voltas, regozijo
E, doravante, o górdio nó
Eu desato e desaflijo
Tu não tens comparação alguma
Nada se compara a tua beleza
Pois tu és Metáfora, és suprassuma
Tua grandiosidade é uma certeza
Aqui, minha enorme veneração
Por ti, Métafora querida
Seguirei em contemplação
Por toda a minha vida