Vem em versos,

Ruídos de um poema,

mal acabado.

Registra na pele, feito tatuagem, a letra miúda,

A poesia...

Deita em mim, seus dedos macios  suave petala carmim...

Verte sangue e suor,

A dura  pena...

 Relicário deste vôo  intenso, gotejando,

Os versos que fizestes

Um dia...

Na tua fonte bebi, mergulhei tão vertiginosamente,

Nas águas de uma vida inteira pelos rios a fluirem...

Da consciencia plena de Que folha em branco, não sou mais,

Então, poetiza-me, um batismo registrado em versos...

Doce som do orvalho da manhã...

Poetiza-me! 

 

Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 06/07/2023
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