Despedidas
Solta os ombros sobre
o lombo
dos escombros salta
aos tombos
Tão perecível a ideia
tão perdido o ideário
Morte, saída ignota
ninguém nota
a sorte
Cansa buscar um norte
Para sob o alpendre
inerte
à frente do poente
certo
Exausto, fixa a lente
no que ainda é
fausto
No tempo
que escorre num átimo
no olhar de despedida
íntimo